quarta-feira, 9 de maio de 2012

IGUAÍ - BAHIA: Chuva, chuva, chuva...

Em Iguí a chuva voltou a cair. Até que enfim, já estava parecendo sertão. Parece que além da chuva (evento muito positivo), infelizmente, outros hábitos ruins voltaram. Quem já festejava a ausência do "Trovão Azul" das ruas do município, ficou atónito, ao ouvir a linda voz e já reconhecido bom português do locutor oficial da Prefeitura Municipal de Iguaí, para assuntos de inaugurações e festejos. Desfilava pela cidade aos berros e gritos informando os habitantes (futuros doentes auditivos), num veículo que presta serviços de sonorização para a Prefeitura Municipal, ou seja, pago com o dinheiro do povo. Nenhum problema aparente, pelo menos é o que logo se pensa.
Mas, quando se observa holisticamente, logo se infere que o referido veículo já se encontra em campanha eleitoral para o atual prefeito. Porquê? Primeiro. Anunciava sobre uma festa a ser realizada com o cantor Netinho do Forró e o mais grave, tocando uma paródia, na voz do próprio artista, onde, provoca um grupo político que atualmente é rival do executivo municipal. 

VEREDICTO: 

A justiça eleitoral, penso, que não poderá permitir uma festa paga com dinheiro público (de todos) feita para auxiliar a campanha de um candidato.
O carro de som, mesmo que contratado, mas também pago com o dinheiro público (de todos) não pode ficar tocando paródias que agrida qualquer grupo político, religião, grupo étnico, etc. 

Veja os princípios da Administração Pública: 
Legalidade: Será que é legal a atitude de tocar música ou paródia que agrida outro grupo ou classe?
Impessoalidade: Será que o veículo em questão está sendo impessoal, imparcial?
Moralidade: Será que tal atitude é moral?
Publicidade: Pelo menos isso acho que enquadra um pouco.
Eficiência: É preciso claresa e coesão. Volume que não agrida o típano do cidadão e que ao mesmo tempo passe a mensagem. 

SUGESTÃO 

Prefeito ou Prefeitura, coloque num carro de som, que ainda é um meio de comunicação, pessoas que pelo menos fale o idioma oficial do Brasil, o Português. O comunicador,  no mínimo deve ter boa dicção e falar um pouco que seja do Português.



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